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Cobertura » Artigo http://cobertura.jor.br Sat, 14 Mar 2015 12:41:58 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=3.9.40 Política, substantivo sujo http://cobertura.jor.br/politica-substantivo-sujo/ http://cobertura.jor.br/politica-substantivo-sujo/#comments Wed, 13 Nov 2013 11:00:05 +0000 http://skybi.com.br/cobertura/?p=757 Ilustração: Carla Nardi O reflexo na fachada gigantesca do prédio na avenida Faria Lima, importante via de escritórios e corporações de São Paulo, me arrepiou. Era 18 de junho. Neste dia, milhões de pessoas saíram às ruas no Brasil, essencialmente contra o aumento das passagens ...

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Ilustração: Carla Nardi

O reflexo na fachada gigantesca do prédio na avenida Faria Lima, importante via de escritórios e corporações de São Paulo, me arrepiou. Era 18 de junho. Neste dia, milhões de pessoas saíram às ruas no Brasil, essencialmente contra o aumento das passagens de transporte público: os benditos vinte centavos os quais até hoje ainda tiram o sono de alguns.

Aquele dia, único do qual participei ainda um pouco ressabiado devido à pancadaria da polícia contra manifestantes na semana anterior, foi um marco não só para o país, mas para as redações de grandes veículos de comunicação que cobrem política.

No painel deve ter acendido a luz amarela e no começo ninguém entendeu nada. O fim da letargia de uma parte da sociedade brasileira, que desconhecia o sabor do gás de pimenta e o estrago que balas de borracha podem fazer na pele – e principalmente nos olhos – pegou a todos de surpresa. De imediato, as ações foram classificadas de vandalismo e baderna.

Até então, a fórmula era fácil: não importa o que aconteça, a culpa será sempre dos políticos – todos ladrões, bandidos e corruptos – e se sindicatos, movimentos feministas, de trabalhadores rurais sem terra ou gente sem teto saíam às ruas para exigir respostas políticas a seus problemas, os mesmos jornalistas, que culpabilizavam a classe política por todos os problemas do Brasil, faziam-se de surdos; a pauta simplesmente inexistia. Ou pior: tudo era sintetizado como problemas de trânsito causados por baderneiros. As generalizações eram a bússola.

Após o período de encantamento com os novos movimentos, voltamos à normalidade. As ações e excessos da polícia e de manifestantes viraram um combate entre as forças do bem e do mal, numa arena em que o Estado deve garantir a ordem e os “abusos” policiais se justificam ou serão apurados em um amanhã que nunca chega.

Por outro lado, a culpabilização dos políticos continua firme e forte nas páginas diárias, semanais e nas telinhas da tevê. Não que os escândalos não devam ser mostrados. Longe disso. Mas por que pensar que as únicas notícias de interesse público são as más notícias? (Acha que estou exagerando? Tente lembrar uma notícia boa trazida por um projeto de lei, por exemplo. Lembrou? Não? Agora puxe pela memória o último escândalo. Fácil, né?)

Talvez não sintamos falta das coisas boas porque nos parece que a política é um pântano escuro e traiçoeiro, em que só os iniciados, munidos de mapa, lanterna e um dicionário de termos técnicos, podem explorar, conhecer e entender.

Atrelada a isso, a superficialidade dos temas. Muitas vezes as notícias políticas são empanadas e servidas nos balcões da notícia à moda Nelson Rubens, sabe? Aquele do programa de fofocas. “Ok, ok! B-O-M-B-A! Eduardo Campos trai Dilma e é flagrado na casa com Marina.” E é nessa toada que entra o desafio que Ricardo Boechat, âncora do Jornal da Band fez, mais de uma vez, a Fernando Mitre, diretor nacional de Jornalismo da emissora e, portanto, seu chefe.

Boechat propõe que Mitre faça um exercício. Pede que ele recolha todos os comentários que fez sobre assuntos políticos (leia-se: movimentações partidárias, crises institucionais, um ou outro bastidor) e veja o que sobrou deles hoje; qual a validade que os assuntos têm, hoje, à luz dos novos acontecimentos.

O interesse do povo é proporcional ao grau de utilidade que ele pode dar para aquilo que está vendo. Se é útil e próximo a mim, eu presto atenção; se não, não faz sentido. O desafio é aproximar Brasília e seus atores de leitores e telespectadores de maneira envolvente, útil e cidadã. Só assim as pessoas passarão a se enxergar no reflexo dos prédios públicos como povo. O resto são apenas secos e molhados.

*

 

 

Diego Moura é estudante de Jornalismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo (SP).

Blog: Blog do Disimo – Textos para pensar
Twitter: @disimoura

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Jornalismo Político – história e renovação http://cobertura.jor.br/jornalismo-politico-historia-renovacao/ http://cobertura.jor.br/jornalismo-politico-historia-renovacao/#comments Tue, 05 Nov 2013 14:09:56 +0000 http://skybi.com.br/cobertura/?p=675 Faz exatos 20 anos que entrei para trabalhar pela primeira vez numa redação de jornal impresso. E de lá pra cá, muita coisa mudou. Desde as ferramentas para cobertura até o perfil dos jornalistas. Do ambiente político e econômico até a forma de manifestação ideológica ...

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Faz exatos 20 anos que entrei para trabalhar pela primeira vez numa redação de jornal impresso. E de lá pra cá, muita coisa mudou. Desde as ferramentas para cobertura até o perfil dos jornalistas. Do ambiente político e econômico até a forma de manifestação ideológica da população.

Naquele momento, o Brasil se adaptava a sua nova fase democrática, pós impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Na redação, a editoria de política era identificada facilmente pelas cabeças brancas e rapazes de cabelos desgrenhados e muitos de barba. A imagem mesclava experiência e ideologia. Ali estavam os jornalistas mais experientes e articulados do jornal.

Duas décadas depois, é possível encontrar pessoas bem mais jovens e variedade maior de meios para acompanhar o noticiário político. A principal responsável pela transformação nessa cobertura, sem dúvida, foi a internet, que mudou o perfil do público e também de mídia.

Ter boas fontes e conhecimento histórico para correlacionar os fatos continuam sendo cruciais para ser um repórter de política, mas isso não basta. É preciso estar conectado. É necessário monitorar as redes sociais e seguir as principais autoridades da sua área de atuação, preferencialmente recebendo alertas das postagens que elas fazem.

Muitas das pautas, hoje, surgem nas redes. Se antes, um político fazia uma provocação ao adversário e a resposta só surgiria no dia seguinte, após a publicação do jornal, agora é tudo praticamente imediato. Ação e reação. Explicações e desmentidos.

A mera manifestação de alguma autoridade no Twitter, por exemplo, às vezes vira uma crise de governo ou expõe um rompimento político que vem a galope. E o jornalista já tem de avançar para a repercussão do caso, com a possibilidade, inclusive, de verificar como foi a primeira reação da população por meio das redes sociais.

Mas, se por um lado a internet ampliou a discussão e debate das pautas políticas do dia com assuntos que muitas vezes nem terão espaço nos veículos tradicionais, por outro, virou um ambiente fértil para propagação de mentiras, calúnias ou mero bate-boca. Consequentemente, isso exige do jornalista político maior capacidade para filtrar o que é informação de fato.

Cobra também equilíbrio para que não entre na pilha das provocações que certamente receberá ao fazer alguma pauta que desagrade militantes de partido, A, B ou C. Jornalista sério não é militante político, é uma pessoa que busca a notícia, independentemente de que lado partidário ela esteja.

*

Roseann Kennedy é jornalista, colunista política da CBN e pós-graduada em Ciência Política e Economia. Recebeu o Prêmio Troféu Mulher Imprensa, na categoria Melhor Repórter de Rádio, em 2008, e foi finalista do Prêmio Engenho de Comunicação, em 2012, na categoria Melhor Coluna Política de Brasília.

Twitter: @roseannkennedy

Artigo elaborado exclusivamente para o Cobertura.

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Por um Jornalismo Digital com a essência das startups http://cobertura.jor.br/jornalismo-digital-com-essencia-das-startups/ http://cobertura.jor.br/jornalismo-digital-com-essencia-das-startups/#comments Tue, 29 Oct 2013 11:17:43 +0000 http://skybi.com.br/cobertura/?p=512 Ilustração: Carla Nardi Em março, o Pew Research Center´s Project for Excellence in Journalism divulgou o The State of The News Media 2013, relatório anual sobre as perspectivas de mercado do jornalismo americano. É a pesquisa mais importante no setor, que evidencia a crise que ...

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Ilustração: Carla Nardi

Em março, o Pew Research Center´s Project for Excellence in Journalism divulgou o The State of The News Media 2013, relatório anual sobre as perspectivas de mercado do jornalismo americano. É a pesquisa mais importante no setor, que evidencia a crise que passa o setor – sobretudo no Brasil. Os problemas apresentados, contudo, chegam a uma solução descrita brevemente no relatório: o Jornalismo Digital precisa se reinventar. Para tanto, um ingrediente nada desprezível está disponível no mercado: a essência e inteligência do universo das startups, empresas que buscam a inovação em seu segmento e operam com uma lógica de experimentação rápida, segundo a qual apenas ideias que logo se mostram promissoras recebem mais investimentos.

Evidentemente, o cerne da pesquisa envolve o crescimento de jornais americanos que aderiram ao paywall. Em 2012, 450 dos 1.380 diários impressos do país adotaram algum tipo de cobrança digital – muito em função do sucesso do modelo do The New York Times e da queda de receita de publicidade impressa: pelo sexto ano consecutivo, a renda caiu 7,3%. Para cada dólar ganho no mundo digital, há uma perda de 16 dólares no universo físico, dos papéis, segundo relatório.

Essa estratégia, aliás, foi projetada recentemente por mais um outro gigante de comunicação. Semana passada, o Washington Post confirmou o uso do paywall. Essa reprodução, contudo, não preocupa leitores. Outro importante detalhe do The State of The News Media relata que os leitores não estão preocupados com a saúde financeira de suas fontes de leitura.

Ao insinuar o uso do paywall, o The State of The News Media cita suavemente uma possível solução. “Anúncios não estão pagando as contas. É o momento de realizar experiências com modelos de conteúdo pago, uma vez que o próprio produto – a informação – se tornou commodity”, explica em um pequeno trecho – o mais importante, aliás. Aqui cabem duas análises.

A primeira é relativa ao conceito de informação que, pela primeira vez na história do relatório, ganhou a alcunha de um produto produzido em grande escala. Visitar sites de notícia é sinônimo de acompanhar os mesmos assuntos, escritos às vezes pelas mesmas pessoas. Fugir do lugar-comum é uma questão em extinção no universo digital do Jornalismo.

A segunda pode ser atribuída aos experimentos. Faltam tentativas audaciosas de apresentação e novos modelos de conteúdos informativos para criar novas receitas. O The New York Times, talvez, é uma das poucas empresas a adotar esse modelo. Usar APIs públicas, coletar dados escondidos nos porões da web e cruzá-los são algumas das ações que podem modificar a história do que é produzido no setor. Informação na internet é, sobretudo, um produto a ser oferecido ao maior interessado, o leitor.

Recentemente, a companhia produziu uma extensa – e detalhada – série de seis reportagens sobre 16 esquiadores apanhados em uma avalanche no estado de Washington, em 19 de fevereiro. Foram necessários seis meses e onze profissionais para produzir um conteúdo que, na página principal da empresa de notícia, teria poucas horas de destaque. É importante destacar: muitos outros sites de notícia já produziram conteúdos similares. Na ocasião, o The New York Times só inovou no quesito modelo de negócio – o que, aliás, foi pouco discutido: a adesão ao universo dos livros. A reportagem multimídia está à venda em quatro modelos. É a estratégia conhecida na web como e-singles.

Outra iniciativa da empresa, digna de esperança por novos tempos no setor, é o TimeSpace, programa de parceria entre startups de jornalismo e a empresa – prática muito comum em outros setores, já desenvolvida na CNN, BBC e Irish Times. Trata-se de uma espécie de incubadora de projetos, que pode levar a companhia a um novo patamar no mundo da inovação. O The New York Times percebeu que ao Jornalismo falta um combustível nada desprezível: a inteligência e velocidade das startups. É um alerta – ou recado – às empresas de Jornalismo brasileiras que, paulatinamente, tentam descobrir que companhias de Jornalismo tornaram-se, sobretudo, companhias de tecnologia.

rafael-sbarai*

 

Rafael Sbarai é jornalista, editor do site de Veja e mestre em Jornalismo Digital e Colaboração, além de professor de Jornalismo Digital do programa de pós-graduação da Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e pesquisador de mídia.

Twitter: @rafaelsbarai

Artigo elaborado exclusivamente para o Cobertura.

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Imprensa e poder http://cobertura.jor.br/imprensa-poder/ http://cobertura.jor.br/imprensa-poder/#comments Tue, 22 Oct 2013 11:30:53 +0000 http://skybi.com.br/cobertura/?p=421 A democracia é entendida por proporcionar um estilo de vida identificado pelo respeito à dignidade da pessoa, pela liberdade e pela igualdade de direitos e oportunidades, pela implementação de um regime político que se caracterize pelo contínuo aprimoramento da liberdade de expressão política, e de ...

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A democracia é entendida por proporcionar um estilo de vida identificado pelo respeito à dignidade da pessoa, pela liberdade e pela igualdade de direitos e oportunidades, pela implementação de um regime político que se caracterize pelo contínuo aprimoramento da liberdade de expressão política, e de pensamento. Mas a tão propalada democracia enfrenta um imenso paradoxo: dentro da democracia tudo deve parecer civilizado, decente e justo, mas se obedecemos com muita rigidez a todas essas regras, como ficaria a disputa pelo poder?

É perfeitamente possível a percepção que mesmo em uma democracia o que se vê na superfície é apenas uma camada cintilante de um caldeirão de emoções escusas (ganância, inveja, luxúria e ódio). O mundo atual se imagina o pináculo da justiça social, mas as mesmas e feias emoções continuam se constituindo como a base de muitos dos homens públicos. O tempo passou, mas a disputa pelo poder continua seguindo os mesmos ritos do passado.

No jogo do poder não existem princípios; apenas fatos. Não existem o bem e o mal, apenas circunstâncias. O poder é essencialmente amoral e neste jogo não se julgam os adversários por suas intenções, mas pelo efeito de suas ações.

O poder é um jogo social, é um leque de possibilidades sem fim, de logro, sedução e manipulação, no jornalismo não é diferente! Seria ingenuidade pensar que a cobertura política é feita de forma imparcial e sem interesses pessoais. Muito pelo contrário!

O jornalismo diário que é feito dentro do Congresso Nacional, por exemplo, é uma valsa muito bem ensaiada dos políticos com os jornalistas, tudo muito bem combinado antes de ir ao ar ou ser publicado. Políticos e jornalistas se respeitam e se reverenciam entre si.

O Jornalismo Político que temos hoje no Brasil está mais para assessoria de imprensa do que jornalismo propriamente dito. A concordância em tornar público determinado fato é normalmente muito bem articulado por jornalistas e assessores de imprensa do parlamentar. Há casos que é a própria assessoria que faz a matéria e o famoso jornalista apenas dá uma pequena mexida aqui e ali no texto.

É aparentemente duvidosa a qualidade do Jornalismo Político feito no Brasil de hoje. As relações entre a imprensa e o poder são baseadas nas regras já há muito estabelecidas. Em minha opinião poderia haver mais distanciamento entre as partes, mas a convivência diária não propicia isso, e como antes de sermos jornalistas somos humanos, acabamos por nos deixar levar pelo arranjo tal como é…

Há, realmente, uma certa “promiscuidade” entre jornalistas e políticos, tanto assim que existe até um site (Congresso em Foco) que premia os “melhores parlamentares” a cada ano. É uma imensa festa, muito prestigiada em Brasília. Os jornalistas políticos são tão autoridade quanto as próprias autoridades premiadas. Eu, particularmente, acho desnecessária a premiação, não vejo sequer uma justificativa para tamanha “bajulação”, mas em Brasília é assim… Muita coisa acontece sem lógica ou justificativa.

Acredito que esta bajulação abre caminho para atitudes eticamente questionáveis, prejudiciais a sociedade que tem o direito à informação. Acredito que nesta relação tão próxima entre o poder e a imprensa é o cidadão o maior prejudicado ao invés de ser defendido, mas lamentavelmente estas são as regras do “contrato consensualizado” entre as partes. A relação imprensa/poder precisa ser repensada no Brasil. A prática nefanda em vigor é nociva a democracia, é nociva ao povo e ao país. Espero que o tempo possa corrigir os defeitos dessa relação.

luciana-lopez*

 

Luciana Lopez é jornalista, assessora de imprensa do PSDB-DF e Movimento Resgatando Brasília, além de membro da Executiva, do Diretório do PSDB-DF e do Instituto Teotônio Vilela.

Blog: Resenha Política – O Mundo é a Notícia!
Twitter: @lopezluciana

Artigo elaborado exclusivamente para o Cobertura.

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